* Grandes Monumentos de Por...
Ruínas de Conimbriga, esse formidável testemunho da ocupação romana em Portugal, saqueada e abandonada pelos Suevos, no sec. V.
É esta a versão oficial mas, lá está, e DISTO NINGUÉM FALA, o facto é que Conimbriga nem sequer chegou a ser acabada.
Na realidade, começou a ser construída no séc. I a.C. e, após iniciadas as fundações, a sua implantação foi contestada pelo quaestor Sae Fernandus, dada a ausência de estudo de impacto ambiental, e o manifesto prejuízo causado ao bichinhus carpinteirus, espécie de que hoje apenas conhecemos o nome, uma vez que, apesar de todos os esforços de Sae Fernandus, se extinguiu.
Sae Fernandus já tinha conseguido embargar o Templo de Diana, em Ebora Cerealis, por achar a cércea excessiva, além de não ter a traça típica da cidade.
Aliás, o seu nome deriva do facto de ter a mania de se pôr à frente dos pedreiros (pedreirus, em latim) de toda e qualquer obra de vulto, obrigando-os a gritar Sae da frente, Fernandus, de que resultou, Sae, Fernandus
Só se conseguiram construir mais coisas romanas na Lusitânea quando foi nomeado para o Senado, em Roma, e nunca mais se ouviu falar dele.
Nos próximos capítulos, informações inéditas sobre as Capelas Incabadas, A Igreja de Santa Engrácia e o Mamarracho Que Lixou a Vista do Tejo (actualmente conhecido como Mosteiro dos Jerónimos).