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Mas não é bem assim. De facto, sendo um casamento um negócio que movimenta imenso dinheiro, e estando este em declínio, dada a crescente popularidade das uniões de facto, há que abri-lo a novos mercados, estimulando assim a economia.
Vejamos, portanto:
Convites (mais facturação para os CTT).
Despedida de solteiros (aqui não rende tanto, sendo do mesmo sexo acabam por ir ao mesmo sítio).
Vestidos de noiva e fato de noivo (com mais combinações possíveis).
Decoração do local da cerimónia (o Registo Civil é demasiado prosaico, mas pode arranjar-se sempre uma dessas novas igrejas disposta a facturar uns cobres, fornecendo locais e ministros a condizer). Convém que se alterem algumas disposições tradicionais, é um bocado parvo perguntar a um convidado se vem da parte do noivo ou do noivo.
O aluguer da viatura.
O copo-de-água, mais o DJ.
Os presentes.
O hotel para a noite de núpcias.
A lua-de-mel.
Há ou não há aqui muito euro a circular? E, finalmente, teremos o divórcio gay, com mais dinheiro a gastar com advogados, novo apartamento, mobília, electrodomésticos e CD’s dos ABBA para quem não acertar na contratação do advogado. Todos ganham, enfim.
E a poligamia, já está na altura de ser também legalizada, mais convidados, mais presentes e, no fim, ainda mais advogados.
Já as ligações incestuosas, não terão grande vantagem financeira. Para começar, teria de ser a mesma família a arcar com as despesas da boda. E depois, estragava-se a vida aos argumentistas de novelas, porque passaria a ser irrelevante se Josineide descobre que afinal é irmã de Walterino. Além de que Os Maias perderiam toda a piada.