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Aos crentes da verdadeira fé, sucedem-se os Verdadeiros Apreciadores, do café aos charutos, do bacalhau à francesinha. Criam as suas capelas, a que gostam de chamar confrarias, e gostam de se constituir como uma elite superior, pelo simples facto de não porem açúcar no café. Nem no chá. Nem sequer saberem o que é chocolate branco.
E são de um proselitismo irritante:
“Vais pôr açúcar no chá? O verdadeiro apreciador bebe-o puro”.
Aliás, é algo comum a todo o membro de uma qualquer Igreja do Verdadeiro Único e Autêntico Apreciador, a demonização das misturas.
E há vários graus de pecados, dos veniais (deixar cozer o esparguete mais de 2’43” ou misturar gasosa na imperial) aos mortais (usar Barca D’Alva para fazer sangria ou queijo de Azeitão na tosta mista).
Não admira, portanto, que tenha assistido a este diálogo num restaurante argentino:
- Como queres o bife?
- Frito em manteiga, meio-termo
- Ah sim? O Verdadeiro Apreciador prefere-o mal passado, grelhado só com sal.
- Herejes! O Verdadeiro Apreciador nem põe sal, isso estraga-lhe os sucos, poisa-se na chapa, vira-se e já está.
- Blasfémia! O Verdadeiro Apreciador, segura-o com uma pinça de madeira de jatupicafá a 21’2cm de um tronco incandescente de madeira de truficapé, durante 0,26”, e não usa talheres.
- Revisionistas! O Verdadeiro Apreciador vai ao pasto e come directamente da vaca!
Eu gostava de ver a Pipi das meias altas.
O meu filho gosta de ver a Lucy das mamas grandes
Seguindo o exemplo da sua congénere sintrense, a Câmara Municipal de A-Dos-Roubados-E-Não-Bufamos, acaba de publicar o seu novo regulamento de taxas a cobrar aos munícipes que se atrevam a submeter algum processo:
Diz que parece que todo o blogue bem frequentado tem de ter um destes:
É do melhor que já fizeram a seguir ao Psicopátria:
A minha é esta:
Coisa mai linda!
Já vem fora de tempo, mas ainda assim tinha de deixar alguma prosa sobre os Jogos Olímpicos.
Além de não perceber o porquê de certas modalidades persistirem, há outras que não se percebe que fiquem de fora.
Só devia ser considerado desporto qualquer actividade física que se possa combinar com o pessoal. Uma futebolada, bater umas bolas, dar umas tacadas, ou até uma moedinha ou atirar umas setas.
Nunca soube de ninguém que combinasse com os amigos:
- ‘Bora’í ver quem consegue atirar um pau mais longe, ou uma bola de ferro, ou uma bola de ferro presa a um fio.
- ‘Bora’í ver quem consegue saltar mais longe, mas podemos dar primeiro dois saltos (e porque não só um ou dois?).
- E se fôssemos ver quem consegue saltar para a água com mais estilo? A Melinha pode ser o júri.
Aliás, actividades que impliquem mostrar quem é mais habilidoso e dependem de um júri, nem deviam ser consideradas desporto. Senão, porque não a inclusão do skate, BMX, patins-em-linha, kite, ou, até, atirar um seixo para ver quem consegue que ele dê mais saltinhos na água?
Há que dizê-lo com frontalidade. Os Jogos Olímpicos estão cheios de modalidades parvas.
- Levantaste dinheiro?
- Ainda não pude, o meu capuz está a lavar.
- Tem Multibanco?
- Não, mas aguarde um pouco que o meu marido foi buscar um à gasolineira.