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Uma estadia numa praia de Portugal, e a conclusão não pode ser outra. Há que dizê-lo com frontalidade. Se não podemos escolher quem é autorizado a fazer topless, o melhor é proibi-las a todas. E mandar a ASAE fiscalizar, que também é a saúde pública que está em causa.
Numa operação envolvendo centenas de agentes, das mais diversas confissões religiosas (incluindo o benfiquismo e o comunismo) a ASAE encerrou várias igrejas, templos, lojas e rulotes de coiratos. A situação irregular mais comum detectada foi a ausência do dístico “Não fumadores”, bem como do livro de reclamações. Algumas confissões alegaram não ter livro de reclamações por manifesta impossibilidade de as remeterem ao responsável, havendo dúvidas sobre a aplicabilidade da lei do tabaco ao incensório.
As hóstias deveriam também ser embaladas individualmente, e as pias de água benta substituídos por embalagens monodose. A Conferência Episcopal já apresentou o seu protesto face à perda de solenidade das cerimónias, além das implicações logísticas do fornecimento de crucifixos ou meninos Jesus individuais para serem beijados pelos crentes (a Quercus chama a atenção para a necessidade de um plano de gestão de resíduos e respectivo estudo de impacto ambiental, derivados da produção dessas quantidades adicionais de resíduos sólidos resultantes das embalagens individuais).
Foram também encerradas algumas piscinas destinadas a baptizados envangélicos, por não apresentarem níveis de cloro adequados, confiscadas foices e martelos por terem ultrapassado o prazo de validade desde 1989, instaurados processos por poligamia a muçulmanos, e apenas os budistas cujo cadáver seja mantido em condições de esterilização total serão autorizados a reencarnar noutras pessoas.
As lojas maçónicas foram encerradas por não terem licença de utilização para estabelecimento comercial e ausência de tabela de preços relativamente aos produtos comercializados (ministérios, secretarias de estado e afins…) além de que o uso de aventais por parte dos membros indiciava práticas de restauração sem que para o efeito tivesse existido parecer do respectivo Delegado de Saúde.
Foram ainda detidos alguns membros de cultos satânicos, uma vez que se dedicavam a degolar galinácios sem a autorização da autoridade veterinária municipal. Já os cultos mais radicais, dedicados aos sacrifícios de seres humanos, foram autorizados a prosseguir, desde que garantissem que os cadáveres resultantes seriam, após o cerimonial, incinerados em crematório autorizado.